Wednesday, May 27, 2009

Shocked




Change by phases.

The coolest girl




singing a nifty song.




"Meeting old friends after a long time, we see with surprise how they have changed, and must imagine, despite the mirror's lies, that change is upon us, too."
"The Faces of Children" by Elizabeth Spires

Friday, May 15, 2009

The man who couldn´t read time





Andrew "Dice" Clay came to mind the other day. I guess someone mentioned the movie Ford Fairlane, which I thought was pretty funny, and that triggered my curiosity. What is Andrew Clay doing these days?
Well it seems he tried to make a comeback and it didn´t work out. Dice´s comedy is disturbing, obscene at times and can be very insulting if not taken for what it is. An over the top spectacle of political incorrectness.

Below is the man in his glory days.



Here is more recent footage, from his comeback attempt. He ends up insulting a Cnn anchorman during an interview. I think he planned to stir something up since back in the day it probably would have worked to his benefit to have an altrication "Dice style" with a geek from a major network.



Dice was succesful in the 80´s and alot of people could not believe it, he was hated by some, by many actually, but the times allowed for his shenanigans, even rewarded it.
What the then Dice haters didn´t understand, or accept, seems to be what Dice doesn´t understand now. These are different times.

Friday, May 8, 2009

Blazing Supremo

<













Also staring
Mr. Taggart ............. Gilmar Mendes
Mongo ................. Capanga do Mato Grosso.


Wednesday, May 6, 2009

Plagiarism 101
















Por Oscar Niemeyer

Os amigos do Correio Braziliense insistem para eu escrever qualquer coisa sobre essa celeuma que está ocupando a mídia. Uns contra a praça que projetei para Brasília, outros apoiando-me , dizendo que ela em nada perturba o Plano Piloto, e que é bonita e monumental, como afirmou o nosso amigo Lelé, um dos mais importantes arquitetos do país.



E, como hoje estou de bom humor e mais disposto a comentar o assunto, reconheço que a briga está boa. Cada um defendendo o seu ponto de vista — alguns merecendo resposta, pela maneira inteligente e elegante com que discutem os problemas, outros mais petulantes a tratarem as questões de arquitetura e urbanismo com uma audácia que a falta de informação deveria deter.

Confesso que durante esses dias tive o prazer de ler Lelé a exaltar o valor da minha arquitetura ou Glauco Campello num texto muito bem escrito, justificando a integração do meu projeto em Brasília. E isso sem falar do artigo de Ítalo Campofiorito que, com muito brilho, elogia e aprova a adoção do meu projeto no Plano Piloto.

Graças ao apoio de nossa amiga Vera Brant, até um grupo dos mais importantes advogados de Brasília veio a público, declarando que juridicamente nada impede a minha intervenção ao propor uma nova praça para esta cidade.



Mas não é apenas o Correio Braziliense que insiste em divulgar minhas novas declarações sobre o assunto, mas também os amigos que me cercam, dizendo que eu não posso ficar calado sem querer criticar o Plano Piloto, enquanto os outros combatem o meu projeto com tanta virulência:
“Oscar, você não deve se recusar a falar sobre o Plano Piloto. Por que você, por exemplo, não diz que o Plano Piloto está dividido entre pobres e ricos? Os primeiros em seus apartamentos confortáveis ligados às escolas, ao comércio local, como convém; os outros, mais de 3 milhões de brasileiros, esquecidos pelas cidades-satélites sem escolas, postos de saúdes e as áreas de recreio indispensáveis. Uma questão que preocupa muito o atual governador, interessado em resolvê-la.”



“Se você falar sobre isso, não está criticando o Plano Piloto. Você está defendendo esses princípios de igualdade e fraternidade que uma cidade como Brasília deveria levar em conta.”

“Você, Oscar, poderia recordar que a praça que propõe vai criar um estacionamento para 3 mil carros, indispensável para se responder a esses problemas de tráfego que afligem o povo desta metrópole. Você precisa compreender que a sua arquitetura foi muito importante para a nova capital, e que hoje está difundida em todo o mundo — Portugal, Espanha, Itália, França, Argentina, Chile, Argélia e até no Cazaquistão —, como o álbum que você nos mostrou revela. Você, Oscar, está contribuindo, mais que qualquer outro, para a divulgação da nossa arquitetura no exterior.”

E fiquei a ouvi-los, lembrando a audácia do atual presidente do Iphan a se manifestar contra a minha arquitetura.......